segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ultimo dia ruim..

[...]Do mês ruim!



"I drank too much last night, got bills to payMy head just feels in painI missed the bus and there'll be hell todayI'm late for work againAnd even if I'm there, they'll all implyThat I might not last the dayAnd then you call me and it's not so badIt's not so bad and..."

Janeiro está chegando ao fim, ainda bem, eu sobrevivi. Não que 2010 tenha sido um mar de rosas, mas esse primeiro mês de 2011 está superando.
Tive crises de gastrite acompanhadas de crises de solidão enquanto sentia o estômago doer sem ninguém para me fazer um chá ou esperar comigo até que a dor passasse. Tive problemas no trabalho, muitos problemas de todos os tipos e ainda acompanhados de mais crises de solidão. Cada vez que eu chegava em casa e não tinha para quem contar os problemas e me dar um colo no sentido físico mesmo, de me oferecer a perna pra eu deitar e dormir. Tive problemas financeiros que me fizeram perceber que viver é caro, muito caro e ser feliz é bem mais caro ainda, e não importa quanto aumento eu tenha, vou viver endividada. Tive problemas com a minha auto-estima que resolveu sumir algumas vezes me deixando na companhia de uma garota gorda, despenteada e sem graça.
Tive muitos maus momentos. Ouvi desaforos que eu não queria e nem precisava ouvir. Deixei de falar verdades que eu precisava ter falado, mas preferi engolir a seco. Chorei sozinha no banheiro do trabalho, no ônibus, em casa, no meio da rua, no médico, vendo comerciais, por causa de amigos, de amor, de dinheiro, de serviços complicados, de solidão, medo, de dúvida, de dor, de saudade. Chorei pelo meu presente, meu passado e meu futuro. E tive tanta vontade de chorar que nem consegui.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eu ainda consigo me espantar com minha tamanha burrice. Mesmo sabendo que vou me ferir continuo cometendo os mesmos erros. Como pude mergulhar, sem a menor tentativa de resistência, naquilo que estava fadado a dar errado.
Não porque aquilo fosse terrível, ou porque nos marcasse profundamente ou nos dilacerasse - e talvez tenha sido terrível, sim, é possível, talvez tenha nos marcado profundamente ou nos dilacerado - a verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou.

Tudo isso dói, e dói mais ainda só de pensar que fui eu que criei todo esse circulo vicioso.
Sei que passa, morro todos os inícios de ano. Já passei por isso, sei que vou sobreviver e que virá outro ciclo, depois.
Tudo bem que os sonhos se foram, mas não posso deixar que virem pesadelos.
Certo, eu cresci e se foram as ilusões. Não há rosas nem champagne, não há contos de fadas nem happy ending. Luto pra manter algumas esperanças acesas, mas é foda.
Nada é muito terrível. Só viver, não é?
A barra mesmo é ter que acordar todos os dias sem poder olhar nos seus olhos e perguntar por onde esteve, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

"Mas se eu tiver nos olhos
Uma luz bonita
Fica comigo
E me faz feliz
É que eu tô sozinho
Há tanto tempo
Que eu me esqueci
O que é verdade
E o que é mentira em volta de mim" ♪


Quando você estiver aqui faremos um combinado: depois da meia-noite nós não temos mais nomes. E será inesquecível, beberemos até não agüentarmos mais, vamos dançar e cantar como se não tivesse ninguém olhando.
Porque quando estamos juntos eu não tenho medo de nada. Eu confio.

Nunca me deixou sozinha. Me salva de todas as piores enrascadas possíveis, e nos metemos em outras... No fim das contas a gente ri, ri tanto. E nossos olhos se encontram e eu sempre me derreto.

Me levar para os melhores lugares, mesmo sendo os mesmos que vou todos os dias. Sempre rola Legião, Cazuza e ele sempre insiste em cantar as mesmas musicas, mas eu nunca me canso.

Eu sempre discuto com ele, mas é impossível ficar brava por mais de cinco minutos.

Com ele eu ESTOU feliz. Ele é a pessoa mais legal que já conheci.
E eu só queria que ele soubesse que eu me sinto muito bem quando estou com ele. E que ele é o meu melhor amigo. E queria que ele ficasse pra sempre.
Sou uma criadora de expectativas, é assim que alimento minha ansiedade. Eu deveria dar mais valor pra calma e não deixar que o caos domine minha vida.
Mas i tão difícil me repreender, já me acostumei ao prazer barato. E, por causa dessa merda toda que eu faço, acabo esquecendo quanto dói todas as feridas e acabo cometendo os mesmos erros.
Covarde? Sim!
Sempre me foi mais simples não lutar contra.
Sempre que você dá brecha pra vulto rondar a minha cabeça nas madrugadas mais insólitas.

Ultimamente tenho estado bem careta, sem bebidas ou diversão. Só embriagada de você eu perco juízo e faço besteiras, desafiando o mundo e cuspindo na cara das regras.
Sozinha reencontro esse sentimento de medo que me arrebata o peito e rezo preces para que tudo volte a ser bem clichê.
O destino ri de mim, pobre sonhadora, nada vai voltar a ser como antes.



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Vi como me fez falta quando lá pelas dez saí do teatro sozinha, aquele turbilhão de sentimentos e ninguém pra conversar. Quase pude ver você ali, se encaixava tão bem nos versos.
Mas eu já tenho tudo aqui dentro de mim, passo o dia todo planejando, pra quando você voltar, porque eu sei que vai voltar.
Vou te emprestar meu livro preferido com bilhetinhos pra você saber que era em você que pensada enquanto passava horas lendo. As ligações só pra ouvir sua voz, um abraço apertado e um beijo estalado na bochecha, que eu estou guardando para sua volta.
Estou guardando também os cafunés, os melhores, as frases feitas ao pé do ouvido e como todas as músicas foram feitas para nós.
Como era bom acordar junto, dormir junto, acordar junto de novo. Ter as mãos dadas, o carinho, o sorriso, a conversa...

PRA QUANDO VOCÊ VOLTAR... Eu vou estar pronta pro amor.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sentia vontade de chorar, mas era como se as lagrimas houvessem secado. A dor no estômago que apertava o coração. Sentia vontade de chorar por tudo que se perdeu, pelo que apenas ameaçou ser e não chegou nem perto do que esperava. Lamentar pelo que perdeu de si, pelo ontem empoeirado, pelo hoje vazio, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amou e não foi amada.
O coração doía uma dor inexplicável. Queria gritar, mandar que fossem embora e que levassem consigo seus risos de abutres famintos e a deixassem agonizar sozinha.
A única coisa que a alimentava era o fio de esperança que foi rompido.

Não existe mais magia.




"It took so long, to realize
And I can still hear her last goodbyes
Now all my days, are filled with tears
Wish I could go back, and change these years" ♪♫

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

CAZUZA - Eu preciso dizer que te amo

Depois de ontem já era de se esperar que o post de hoje seja sobre ele, CAZUZA, é impossivel ficar indiferente.
O que vislumbrou meus olhos não foi a beleza, comentarios bestas não me irritariam daquela forma se fosse a respeito de outra pessoa, mas sobre o Poeta é diferente.
Queria que o tempo parasse ali, era como se desse pra sentir a presença dele. Não era saudade, não posso sentir saudade de um tempo que nem tinha nascido ainda. Não era esse o sentimento, era como se eu pertencesse ao tempo errado. Era como se eu tivesse visto tudo aquilo, não só visto passivamente, mas vivido.

Então deixo um texto lindo do Capixaba Jose Roberto Santos Neves, que diz com todas as palavras o que todos nós sentimos... CAZUZA - Eu preciso dizer que te amo!

“Dedico esta música aos filhos da puta que governam este país”. Foi assim que você anunciou a canção “Mal Nenhum”, em um show no Ginásio do Álvares Cabral. O ano era 1987 e havia pouca gente na casa. Você tinha acabado de lançar seu segundo CD solo, “Só se For a Dois”. No meio do espetáculo eis que surge Lobão, com uma garrafa de uísque na mão, para um dueto impagável. Sim, vocês não podem fazer mal a ninguém, a não ser a vocês mesmos. Nós – os fãs - captamos a mensagem.
Ah!... Cazuza. Que falta você nos faz. Sua grandeza, sua coragem, suas “milhares de metáforas rimadas”.
Você que não foi convidado para esta festa pobre, arrombou as portas da hipocrisia com um papel, uma caneta e um microfone e ainda teve a generosidade de “pedir piedade a essa gente careta e covarde”. O nosso doce exagerado, que um dia cantou “eu não amo ninguém e é só amor que respiro”. Que liquidificou as desilusões de Antonio Maria, Dolores Duran, Maysa e Cartola com o vigor de Jagger & Richards, Hendrix e Zeppelin num “pierrot retrocesso meio bossa nova e rock and roll”.
Sim, poeta, até hoje nós queremos uma ideologia para viver. O nosso povo tenta mudar o Brasil, mas a piscina do poder continua cheia de ratos. Somos maiores abandonados em busca de proteção, e as mentiras sinceras – por que não? – nos interessam, e muito. Nossos heróis ainda morrem de overdose, e a burguesia continua virando a cara para a dor alheia. Ela fede. Sabe... Às vezes “eu queria ter uma bomba, um flit paralisante qualquer”, para soltar em cima desses porcos “que transformam o país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro”.
Ah!, Cazuza! A gente anda tão down... E até hoje se pergunta por que você, que tanto nos protegeu da solidão, teve que pegar um trem para as estrelas tão jovem, com tanta coisa para dizer, para brigar, para ver.
Você não conheceu o telefone celular, a internet, o Twitter, o Facebook, as redes sociais, o Big Brother. O que será que iria dizer de toda essa “droga que já veio malhada antes da gente nascer?” Difícil saber. Ainda mais vindo de quem sempre nos surpreendeu ao transformar o tédio em melodia e nos ofereceu uma dose farta de veneno antimonotonia. O que todos nós sabemos é que enquanto houver amor nessa vida – todo amor que houver nessa vida – seus versos e sua voz irão atravessar gerações trazendo sempre boas novas pro nosso dia nascer feliz. Até logo, poeta, e, antes que eu me esqueça: eu preciso dizer que te amo."

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A cabeça doía, parecia latejar, esse é o primeiro sinal de algo não estava bem. Não era só a cabeça, não era só por causa do serviço, era mais que isso, mais complexo.
Vou esperar até o final do dia pra chorar.

Eu estou tão cansada. Eu estou definitivamente esgotada.
Estou dormente, pelo menos por enquanto, sinto que vou explodir a qualquer momento.
e eu não suporto mais tanto balde de água gelada na cara.
Minha cabeça dói.

Eu fui dormir com aquela bola na garganta e foi assim que acordei, sem sonhos ou pesadelos.
Dessa vez eu não vou falar nada, vou mastigar minhas palavras. Não vou dizer nada dessa vez.
Não rolou nem um obrigado.
Já era pra eu ter me acostumado com a falta de gratidão?








"Te ver não é mais tão bacana
Quanto a semana passada
Você nem arrumou a cama
Parece que fugiu de casa

Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açúcar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica" ♪♫

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sabe quando você ta cansada? Pois é, eu estou cansada. Fisicamente, mentalmente, astralmente, tudo. Com toda essa pressão acabo ficando ainda mais chata, mais distante, mais deprimida... Inevitavelmente me isolo, afinal, não quero descontar em ninguém. É foda.
Estou de saco cheio de reclamar, imagina então quem ouve.
Mas também, quem agüenta? Já não basta minhas próprias reclamações e problemas?Tenho MESMO que agüentar os dos outros?E sabe o pior?Sempre tem aquele tom de deboche, de alfinetada, provocação.
E a paciência vai sumindo, sumindo...
Eu preciso de paz.
Chato dizer isso, mas estou cansada até do blog, acabou o tempo, os assuntos, acabou tudo. E eu vou empurrando com a barriga. Vida insatisfeita, desmotivada.


E agora, será que já posso surtar?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

EU TE AMO, EU TE AMO


Só ela pra reconhecer uma dor assim tão grande... Lê até meus pensamentos e sabe exatamente o que vou falar.
Ela sabe que sou complexa demais para entendimentos comuns, por isso sou tão grata por ela estar sempre por perto.
Faz-me rir tanto, de doer a barriga, perder o ar até começar a chorar... Gargalhar. Porque só a gente se entende, com todas nossas músicas, nossas histórias... e eu acho lindo quando ela sorri, mas fica encantadora quando contrariada.
Já me meteu em cada roubada, e eu sou eternamente grata, sem ela não existe vida. É parte fundamental dos meus planos, das minhas fugas e das minhas brigas.

Hoje, eu sorri.

E estou pronta pra chorar quando começar a ouvir “EXAGERADO”


"Nossos destinos
Foram traçados na maternidade
Paixão cruel desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas" ♪♫



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

É muito mais fácil lutar contra um sentimento adormecido.
Já faz tanto tempo, achei prudente não atender. Eu não saberia o que dizer, na verdade eu nunca fui bem com as palavras. Sou muito precipitada e mole.

Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people ♪

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

HOME SWEET HOME

O tempo anda meio pirado, chuva, sol, aí chove de novo, um calor insuportável. Acordar e ver uma chuvinha lá fora é quase como escutar céu e terra implorando para que eu permaneça na cama, já que a essa hora da manhã não faz tanto calor, envolta nos meus próprios lençóis. Esse tempo é quase uma súplica para ficar em casa vendo um filme atrás do outro, ou simplesmente lendo. Este tempo também me deixa saudosista, quase posso sentir o cheiro dos bolinhos de chuva da mãe, acho que era mais feliz na infância.
Sexta-feira, amanhã sei que vou poder ficar rolando na cama até mais tarde.
Neste tempinho, qualquer uma dessas opções é mais que válidas, e eu fico aqui só sonhando com o tempo em que elas eram possíveis, saudades dos meus tempos de escola que eu acordava e dizia para minha mãe que hoje ficaria em casa. Porque este tempinho combina com férias e eu estou no meio da jornada do trabalho e ainda não vai rolar, férias só daqui a seis (longos) meses. se você puder fazer qualquer uma dessas coisas, corra! Faça!
Ah, como eu queria estar em casa...





“You know that I seem
To make romantic dreams
Up in lights, fallin' off
The silver screen


My heart's like an open book
For the whole world to read
Sometimes nothing keeps me together
At the seams” ♪♫
Sempre fui assim, desde que me lembro, fora dos padrões. Sempre gostei de rock, jazz, blues, samba. Gosto de Cachaça, tequila, licor, mas cerveja ainda é o melhor para reuniões em volta de mesas de bar. Sou uma contradição, gosto de ficar sozinha em casa, mas é insuportável a vontade de sair, fico a espera do convite. Ele vem de um telefone a cobrar, mas eu não me atrevo a me importar. mal dá tempo pra um banho e vem mais uma noite de alegrias e loucuras.
Já faz muito tempo, mas as lembranças são tão fortes que quase posso tocá-las.

I MISS YOU.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Atordoado

O THB não passou, mas estou convivendo melhor com minha variação.
Acordei mal, triste e melancólica, mas ouvir CPM22 na mecânica em frente ao serviço me deixou mais animada. Sinto falta do conforto do sopro da juventude do ensino médio. Sinto mais falta ainda de estar rodeada de gente rindo e conversando. Foram, sem sombra de duvidas, os melhores anos da minha vida.

“E agora o que sobrou?
Tristeza é o que ficou
Achar uma maneira de sair daqui
sair daqui

Atordoado ele se foi
Dizendo que não agüentou
Cobranças de um mundo o qual não entendeu jamais
Atordoado ele se foi
Parece que não mais voltou
Desistiu de tentar mais uma vez aqui” ♪♫



Pensei muito e não achei outra explicação, o futuro se encontrou com minha solidão e resolveram brincar mais com meus sentimentos.
Eu sei que isso não vai dar certo, não deu antes. Foi tanto tédio, raiva e dor que eu poderia evitar, é mais racional.
O plano foi tão bem arquitetado que me senti presa, era atraente demais pra resistir.
Sei que não vou poder evitar para a vida toda.
Mas hoje sei que posso, é mais fácil com a distancia, sei que se olhar nos olhos a resposta vai ser positiva.
Essa noite sei que vou dormir mais leve.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

NOVO VÍCIO

Encontrei um novo mundo e ele é perfeito.
Pena que só sou permitida ficar tão pouco tempo lá, poderia passar o resto de meus dias lá, um mundo de papel com tinta preta derramada em pequenas letras.

LIVROS, LIVROS E LIVROS.




O que o mundo me nega todos os dias encontro oculta nessas páginas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ainda não tive coragem para um post em 2011
ainda não consegui desatar meus laços com o passado
ainda não consegui parar de ouvir los hermanos

e toda essa dor ainda não passou...

Acho que 2011 vai ser ainda mais dificil!