Adaptei meu modo de viver conforme minha oscilação de humor. Há dias, quase todos, que tenho certeza que estou no lugar errado (emprego errado, família errada, país errado, vida errada), e que a única certeza é que meu lugar sou eu mesma e, no máximo, meus livros.
Mas tristes mesmo são os dias em que sou dominada pelo conformismo, que esse é o meu lugar e eu sou o que tenho de ser, e serei isso para sempre.
Nestes dias a necessidade de conforto é maior porque, toda a largura do meu corpo transforma-se em vazio, sinto-me só.
Sinto falta do meu “veneno antimonotonia”, sinto falta de tanta coisa, sinto tanta falta. É como se eu tivesse uma vida e perdido tudo, e sou o que restou do que eu costumava ser.
Hoje o dia está nublado e eu não me sinto bem.
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