Ando pela
casa feito um fantasma, o sono pesado não foi o suficiente para recuperar um
corpo surrado durante a semana. Conto os passos para tentar desviar o rumo do
pensamento. Houve quem dissesse que nessas horas o melhor é escrever, mas as
palavras me faltam, o tempo também me falta, me falta inspiração.
Erro? Já foi
um erro da outra vez.
Mas as
madrugadas eram tão inspiradoras, as canções de amor. Despertava em mim meu
melhor eu, fazendo-me ser mais culta, mas refinada, tirando minha essência.
Ela diz que já faz
tanto tempo que não escreve versos mentalmente enquanto vai para casa sobre os
passos pesados na rua escura. Chora por desespero ou alegria.
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