sábado, 1 de junho de 2013

Tinha poesia sobrando demais ontem à noite, mesmo sabendo que seu sorriso, que brilhava como pequeninas e distantes estrelas, não era para mim.

Embriaguei-me, noite adentro madrugada a fora. Memórias.
Outra dose de Martini, por favor, por que a noite me encheu a boca de palavras não ditas, me encharcou o coração com sentimentos adormecidos.
Hoje eu faria amor com você de forma nada delicada, do nosso jeito particular. Cantaria-te baixinho no ouvido nossa música, de como você tem me consumido, a mim e a tudo que eu quis.
Ontem a noite eu te amei de novo, só pra lembrar que quando eu fazia poesia pra você, as frases nunca eram bonitas. Era um amor com tanta dor.
Hoje eu gostaria de te admirar, iluminado pela porta entreaberta do meu quarto, como da primeira vez, com meus olhos de amor e sono.

Beijaria-te com desejo, como quem bebe uma dose grande e forte de uma nova bebida.     

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