quarta-feira, 29 de julho de 2015

Ela e a outra
O outro e ele
Eu e a solidão
Como um bolero para dançar sozinha
E o que houve antes entre eu, ela e ele
As horas infinitas, as dores, as vespas e as farpas
Embargada a fala que nunca diz nada, a lágrima no canto do olho
Os beijos e os abraços
A ferida que arde
Um enganar-se eterno
O ciúme, a posse que passa.
E mesmo sem graça, o papo
Já são dez horas.
Chove
Como romper o silêncio?
E se eu ficasse?
No canto da cama
Amante?
Todo tempo gasto
Tática inútil
Na cama, espaço vago.
Perda
Momento breve
O amor aquece, é paixão ardente.
Lá fora a vida devora


Nenhum comentário:

Postar um comentário