terça-feira, 16 de abril de 2019

Sobre encontros e borboletas no estômago

O balançar das pernas, o sacudir dos dedos, o coração acelerado, mãos frias. É sobre querer e ter medo. Capturo a cor dos seus olhos, espalho ao mundo, devolvo. Você não tem ideia de como é doce. Eu sei que devo lhe falar.

Eu que sempre deitei madeiras e fiz pontes desde o início, com machado, com curso de rio desviado, com minhas próprias inundações. Não tenho represas a não ser a escrita. Capte a agitação que nem eu mesma vejo, deixe-me levá-lo em minhas correntezas.

Use as mãos. Use o peito. Use todo corpo. É necessário sentir o que se sente. Não é preciso. Nada é preciso. A vida, meu amor, não tem nada de óbvio.

Estou em processo de cura. Estamos. Capte a minha tristeza mais funda e permita ser alento

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