quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O mês está chegando ao fim, estou feliz e bastante apavorada.
O céu está pesado e o ar está úmido.
Queria um chá de limão agora.
Queria dormir.


"Someday you'll be fine.."

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Citando Cazuza

Fui acordada na melhor parte do sonho, logo depois de citar CAZUZA

“As possibilidades de felicidade são egoístas, meu amor”

Já faz tanto tempo que não sou mais egoísta, no sonho eu esta me sentindo tão bem, tão feliz.
Ando com tanta vontade de ser feliz que estou até projetando em meu subconsciente.
Acho muito triste eu me acostumar a essa dor, ser conformada com esse destino que me foi dado. Como outras coisas nessa vida, aprendi que vai ter sempre alguém que vai ser pior que você mesmo que você se sinta o pior ser do mundo. E eu me pergunto todos os dias por quê?
É que está ficando cada vez mais difícil o riso solto.
E já entendo que saudade é um aperto que dói bem no meio do seu sossego, incomoda o estômago.
Que carregar sonhos faz bem pra gente, mas que esquecê-los acontece mais rápido.
Que um sopro não apaga só uma vela. Um sopro reacende o que for pra ficar, e a cada vela apagada menos coisas vão ficando, e aos 23 quem ficará após o sopro no dia 07?
Eu sei que pequenas coisas mudam tudo, eu apego a cada pequena coisa pois sei que uma pessoa em bilhões podem mudar tudo. E eu espero.

Eu ando tão down ♪

É que hoje eu acordei sem vontade. Não queria levantar, queria ficar na cama até mais tarde, terminar o capitulo do livro que não consegui terminar de ler ontem à noite. Por que a solidão sempre me faz bem? Por que tenho tanta dificuldade de lidar com pessoas?
Sempre me sinto constrangida na presença de seres lindos, Sempre faço reflexões depois. Por que minha presença causa repulsa?
E se fosse tudo diferente.
Hoje eu acordei meio down, sentindo falda dos múltiplos copos de cerveja, dos sorrisos, das palavras de ilusão, do sexo fácil...
Hoje eu acordei toda dolorida, sentindo um cansaço psicológico gigante. E minha tristeza fez questão de dizer pro sol que agora é sua vez, então o céu ficou nublado. E eu sei que vai chover um pouco, lá fora e aqui nos meus olhos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Thank U

Em alguns dias eu acordo mais esquisita, diria até mais sensível. Não sei se foi a noite quente. Talvez tenha sido o céu nublado da manhã, as notícias dos últimos dias, meses ou ainda anos. Acordo melancólica e aí acabo meio que automaticamente fazendo retrospectivas, fazendo comparações e ainda mais, até me castigando. Minha mente viaja entre passado, presente, futuro e tudo meio que se mistura. O pior é a sensação de frustração, de tudo que ficou para trás. A memória vem em flashes vivos e coloridos, com sons, cheiros e sabores. Aí eu preciso de uma pausa. Preciso me afastar de tudo o que me faz perder o sono, mesmo que isso só seja possível mentalmente. É que costumo sonhar antes de dormir. E nessas horas, eu tranco nas gavetas os meus fantasmas, os bons e os maus. O distanciamento é mais que urgente e agora preciso de espaço para a razão. Preciso deitar a cabeça no travesseiro e dormir. Preciso seguir sozinha, mesmo que acompanhada. Preciso escutar mais minha razão, que por sinal está aos berros.


THANK YOU
“Fazia muito tempo que eu não tinha vontade de sorrir para nada nem para ninguém, então era extraordinário que ele conseguisse perturbar assim os cantos de meus lábios, fazendo com que eles se movimentassem duramente, numa tentativa de se abrirem. Mas não sorri. Sabia de meus dentes sujos, sabia da escuridão de minha boca. E não queria assustá-lo, sobretudo isso: não queria assustá-lo porque poderia retirar a mão de minha testa e levantar-se daquele lugar. Há muito tempo ninguém me tocava. Acho que ele sentiu o meu sorriso preso e a minha confusão, porque perguntou devagar alguma coisa, exatamente como se tentasse quebrar um momento de embaraço. Não sei que coisa foi, também não sei o que respondi. Sei que depois de ouvir minha resposta, afastou-se abanando a cabeça e dizendo que não era possível, que não ia dar certo, que ele sabia que não tinha jeito. Abriu os braços e voltou a confundir-se com a parede.”

CAIO FERNANDO ABREU

É que desde sábado uma onda de tristeza trouxe nuvens que encobriram meu céu e hoje eu acordei assim nublada. Hoje eu estou cinza, assim como o dia.
É que o calor do toque dele me deixou tão feliz que agora estou com ressaca de felicidade.
Ainda ando enojada do mundo, ainda espero uma justificativa.

domingo, 11 de setembro de 2011

Eu já comecei e recomecei este post várias vezes desde ontem e, a cada tentativa, o tom muda. Alguém já sentiu ressaca de felicidade? Eu sinto sempre. Foram dias tão intensos, foi tanto amor que recebi, tanta beleza me chegou, que hoje me sinto meio oca, ou meio tonta, ainda não decidi. Lá estava ela, sentada na janela do ônibus. Destino? Talvez. Sua maquiagem rosa me chamou a atenção, nossos olhares se cruzaram e ela disse meu nome, da forma que gosto de ser chamada, ela foi simpática, perguntou como eu estava, como a vida estava. Compartilhamos o mesmo sentimento de saudosismo, tempos de fartura de alegria. Três quatro anos, ela se lembrou de mim e eu nem se quer consegui associar ela a um grupo, que era como nos dividíamos naquela época, tão iguais e tão diferentes.

Foram os anos mais felizes da minha vida”.Ela disse e eu concordei. Sábado à noite e eu estava indo para casa às oito e meia, se fossem nos velhos tempos...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

I don't know, I don't know

Sentia falta da liberdade da escolha, de poder acordar tarde, acordar cedo, não acordar.
Achou que era feliz até se dar conta de que nunca foi, nem feliz nem livre. Esteve presa ao chão dos preceitos, preconceitos, do medo.
Olhava-se no espelho sempre menos, não era ela, nunca foi.
Escrevia em diários, em blogs, agora só quer escrever em seu corpo sua história de ilusões que ela mesma inventou.
Diz que é feliz, que é triste, que está perdida, que não sabe o que quer.
Diz que odeia, que ama, que não sabe o que sente... E sofre, por bobagens, por ela, pelos outros, por nada.
Quer voar, mas tem medo de altura. Gosta da vertigem.
No fundo ela sabe que os dias de glória ainda estão por vir. Tenta ser paciente.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DOS ENCONTROS AO ACASO

Eu nunca fui boa em planejar o futuro, nunca fui boa em planejar nada. Por mais que eu tente estabelecer planos nunca acerto. Nem sei, ao menos, o que vai acontecer no próximo minuto. Sei o que quero do futuro: realizar meus sonhos (no futuro mais próximo o possível, de preferência). As vezes chego a acreditar que meus planos não me cabem.

Ai vem o acaso, o destino, uma força divina (chame como quiser) e faz-me uma surpresa.
É nesse segundo que os olhos se encontram, a respiração para, o sorriso se abre involuntariamente, é possível sentir a presença de Deus.
Ontem tive um encontro ao acaso, que me rendeu uma noite em claro.
Obrigada Deus, 1 minuto feliz são 60 segundos que deixo de achar que o mundo conspira contra.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

INFERNO ASTRAL

Mais um ciclo solar está chegando ao fim e nos trinta dias que antecede o meu aniversário uma sombra de tristeza, azar e eu diria até tragédias, paira sobre mim.
É o meu inferno astral que vai me acompanhando até o dia 07 de Outubro.
Bobagem?
Para muita gente pode até ser, mas eu já passei por isso 22 vezes, então, me conheço melhor que ninguém.
Tento evitar crises nesse período, pois tudo toma uma proporção maior nesse período, fica mais sensível.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

"Some of them want to use you..." ♪

Eu não preciso ter mais de uma face para que gostem de mim. Até mesmo porque eu não me importo se vão gostar ou o que vão falar de mim. Muitas pessoas já passaram por minha vida, pessoas adoráveis, que falavam que nunca haviam conhecido pessoa mais maravilhosa que eu. Acreditei, de verdade, que era assim única e incrível, mas aí vem o tempo e percebo que não posso acreditar cegamente no eterno, nada é eterno, tenho que tomar conta de mim, é só o que me resta.
Egoísmo? Pense o que quiser, devo preservar a única coisa que realmente possuo, eu mesma.
Eu sempre tenho que ceder, atropelar minha vontade, dizer sim quando quero dizer não. Parece que fico sempre a disposição, esperando para ser usada.
Decretei fim, não vou mais mudar meus planos.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quando dei por mim já tinha 22 anos e não era ninguém, nunca tinha feito nada de útil na vida, era a mesma de ontem só que mais velha, sozinha e triste.
Resolvi fazer algo para mudar, então agora eu nado contra a corrente, não choro mais. Por que sonhos são apenas sonhos, mesmo com medo, para realizar preciso de lutar. Resolvi fazer tudo diferente.


“Sweet dreams are made of this.
Who am i to disagree?”


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"Wake me up when september ends" ♪

Quando o jornal anunciou primeiro de setembro veio-me uma saudade enorme de 2005.
Estou cansada, diria esgotada, e sentindo uma solidão sem igual. Esses são momentos bons para reflexão, o tempo está cinza, frio e pesado.
Ninguém nunca muda de planos por mim, para eu não me sentir sozinha.

“Like my father's come to pass
Seven years has gone so fast
Wake me up when september ends” ♪