quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tão Down

“E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados” ♪


E toda vez que sentia vontade de chorar, corria para o banheiro. Banheiro é lugar sagrado, já passei uma boa parte da minha vida nesses lugares. Escolas, bares, serviço... Essas paredes de azulejos limpos ou sujos já presenciaram muitas lágrimas. Acho que isso acontece não só por isolamento, mas pelo desejo de ir pelo ralo.
Mas nem tudo foram lagrimas, banheiro também é lugar para fazer sexo, conversar, falar dos outros, retocar a maquiagem e flertar.
Banheiro me lembra amores, amigos e inimigos, banheiro é ilegal e imoral.

E eu, decidi que não vou lutar contra o que eu era e o que eu vou ser...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Deixe que o tempo cure ♪

E se eu tivesse feito tudo diferente, se eu tivesse dito não quando disse sim, e sim quando disse não.
Se eu tivesse feito outra escolha?!
Tem tanta coisa me incomodando, mas não consigo escrever sobre isso.
São as preocupações com o serviço, com a saúde, com a vida, com o mundo... Onde foi que eu deixei de ser feliz? Quando foi que eu me perdi?

terça-feira, 21 de junho de 2011

Em questão...

"Tem uma hora na vida de toda mulher em que ela precisa decidir se vai ser feliz ou se vai ser magra. Eu decidi ser magra. E nem paladar tenho mais."

NATALIE, personagem de Deborah Secco na novela Insensato Coração.


Eu não assisto novela, muito raramente. Mas essa citação da Natalie me chamou muito atenção na revista Veja. O que despertou em mim uma duvida, já chegou minha vez de decidir se quero ser feliz ou magra?
Já não me sinto atraente faz tempo, mas não é só isso, é também questão de saúde e pelo fato de que não acho mais roupas para comprar, se eu não mudar logo vou ter que me vestir com lençol.

Exageros e piadinhas a parte, o assunto é sério. O fato é que eu não me sinto nem feliz nem magra, por isso a duvida, se a escolha é entre ser feliz e ser magra, há algo de errado em minhas opções.

“Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia” ♪

quinta-feira, 16 de junho de 2011

De como o mundo muda...

Lembro-me que chorei, tanto que os músculos do meu rosto doíam. E que nem as lembranças coloridas que ficavam em volta nas paredes faziam com que eu me sentisse melhor e não parecesse tão pesado admitir algumas coisas.
Ninguém fez nada para me ajudar. Eu só fui até lá pra saber como é que eu voltava a sorrir tão espontaneamente, como era mesmo que eu me sentia quando me sentia feliz. Eu não sentia os músculos das bochechas se esforçarem para sorrir. Simplesmente porque talvez não fizesse sentido.

Mas... Ninguém apareceu.

E desde então, eu apenas tenho lembranças de como é me sentir tão bem.


"Às vezes eu pressinto e é como uma saudade De um tempo que ainda não passou" ♪

sábado, 11 de junho de 2011

Faculdade?!

Primeiro passo já foi dado... Rumo às coisas para serem feitas antes dos 30.


terça-feira, 7 de junho de 2011

Sem nomes, você sabe que é para você.

Eu sempre escrevo do passado, dos amigos e amores que foram deixados para trás, como se nada de importante tivesse sido construído no passado e me acompanhado dia após dia. O post de hoje é sobre uma amizade em especial, mais que especial... única. Das tantas linhas extensas que eu poderia dissertar, das tantas coisas que eu poderia desejar, de tudo que eu poderia dizer, seja em uma ligação, em um cartão, em um torpedo, em um recado no Orkut, de trilhares de presentes que eu poderia te dar, não existe nada que chegue perto de definir meu sentimento sobre você.
PARTE DO QUE SOU VEIO DE VOCÊ e de toda nossa história, que começou com bares e bebidas, e uma janela pros sonhos, e chega hoje a duas mulheres que já viveram de tudo, e mesmo aos trancos e barrancos, sobrevivemos juntas!
Obrigada, por tudo. E principalmente por nunca desistir de mim!


P.S. “All the love gone bad turned my world to black”







E vai ser eu e você até o fim.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Eu nunca soube, nem mesmo muito tempo depois. Muito depois que ele já não falava mais comigo, assim como também não atendia as ligações, não respondia os torpedos, não respondia os e-mails, nem os recados no Orkut. Sumiu.
Ele sempre voltava, eu pedia desculpas, ele pedia desculpas. Amava-me um pouco mais. Voltava a odiar. Sumia. Desculpava-se. Odiava-me um pouco mais.
Só que agora parece que não ama nem odeia.
E eu nem soube se era verdade o que me contaram. Eu nunca tive outra chance.
E eu só queria dizer que sinto saudades. Por um minuto era 2006 e tudo era igual.