sábado, 24 de julho de 2010

NO HAPPY ENDING

“This is the hardest story,
that I have ever told,
No hope, or love, or glory,
Happy ending's gone forever more
I feel as if I'm wasting,
And I've wasted every day

This is the way you left me,
I'm not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like it's forever,
We live the rest of our life,
But not together”
Destino diz respeito a ordem natural estabelecida do universo.
Livre-arbítrio (ou livre-alvedrio) é a crença ou doutrina filosófica que defende que a pessoa tem o poder de escolher suas ações.
Acaso (do latim a casu, sem causa) é algo que surge ou acontece a esmo, sem motivo ou explicação aparente.
Coincidência ocorre quando algo estranho, acidental e inesperado acontece.
Sincronicidade difere da coincidência, pois não implica somente na aleatoriedade das circunstâncias, mas sim num padrão subjacente ou dinâmico que é expresso através de eventos ou relações significativos.

De uma forma simples de entender, acredite no que quiser, pra mim não passa de conseqüência de escolhas feitas por você mesmo.



quarta-feira, 21 de julho de 2010






Over My Shoulder – MIKA

“og out my daylight, torture my night,
Feels like i'm falling, far out of sight,

Cold,
Drunk,
Cold and drunk.”

FELIZ DIA DO AMIGO

Ser amigo, não é amornar situações. Não é permitir cobertura dos erros cometidos. Não é calar, para assim evitar discutir e ferir o outro. Não é fechar os olhos, quando o necessário é abrir os do outro. Ser amigo é tão difícil e é o mais simples. É dizer o que ninguém tem coragem de dizer. É dizer não, quando o caminho está errado e você só que ajudar. É, sem rodeios, dizer que aquela não é a melhor solução e ter pulso firme, com respeito, de mostrar que há outras soluções, que o certo é avaliar todas as possibilidades e no fim, aceitar com humildade, ainda que contrárias ás que inicialmente defendemos. Amizade é aceitar, aceitar tudo. Aceitar a diferença, aceitar a liberdade de escolha e opinião. É ter alguém com quem de fato se possa discutir sem ficar mágoas. Um amigo não é um cego, mas pode e deve ser uma bengala.
Não há amizade, quando, no dia em que se precisar realizar qualquer coisa menos honesta, aquele outro, me ajudou. Não. Aí há falsidade e hipocrisia. Um amigo, não alimenta ou promove o erro, amigo é aquele, que vendo o erro que estamos a cometer, não se alia a nós, mas nos impede de cometer.
Mas, se ainda assim, optarmos por errar com consciência do nosso erro, amigo é aquele, que a seguir, ali volta. É aquele, que nos estende a mão e nos volta a colocar no caminho. Nunca, apontando o dedo para o erro cometido mas, como se nada tivesse acontecido, nos mostra e lembra, que os erros fazem parte do nosso crescimento e não devem ser repetidos.

Não faz tanto tempo assim,
Veio num instante,
Como uma estrela cadente,
Chegou com carisma,
Falante, espoleta, sapeca, divertido.
Não se esquecendo do cigarro e a pinga no copo,
Daquela que é impossível evitar a careta.
Faz alguns meses
Que não falava com ele.
Quando ele se afasta,
Sinto falta, sinto vazio, sinto tristeza,
Sinto saudades
Eu confesso!
E gostaria que isso não acabasse.
Viveríamos loucuras eternamente
e brisa, brisas!
Eu o adoro.
É um vício, um carinho, uma paixão.
Pra você meu grande caso resolvido Douglas” Porto França da Silva.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

“Nem toda brasileira é bunda”


Quando criança ganhamos rodos e vassouras em miniatura, logo depois vem os fogãosinhos que fazemos pirraça pra ganhar no natal, depois as brincadeiras de casinha onde o “pai” sai pra trabalhar e você é dona de casa. Brincando somos educadas à serventia do lar e da figura masculina que teremos em casa.
Logo chegam as Barbies e o estereotipo de perfeição, mulheres lindas, magras, loiras e de olhos claros, e se você não é assim vai se auto-rejeitar por não estar nos padrões.
Pensando que eu também passei exatamente por isso, notei que estes episódios me marcaram para sempre e fizeram perguntar que poder é esse que a família, a sociedade e os homens têm sobre o corpo das mulheres? Não é por que sua mãe estudou numa escola de freira, só transou com seu pai e foi dona de casa e servente dele a vida toda que isso é o certo a fazer, cada geração tem o seu tempo. Hoje as mulheres trabalham, estudam, são mães (às vezes até pai também), mas mesmo assim continuam escravizadas pela beleza padronizada.
Vemos modelos que retiram costelas, meninas ainda em formação aplicando silicone, substituem os narizes, desviam costas, mudam o traçado do corpo para adaptar-se à moda do momento, tudo isso somente para ficarem irresistíveis diante dos homens.
Enquanto isso, do outro lado, as baixinhas, as gordas, as de óculos, de aparelho ortodôntico, sentem cada vez mais esse sentimento de perda de auto-estima. Isso exatamente no momento em que a maioria de estudante no ensino superior é composta de moças. Em que mulheres se afirmam nas pesquisas científicas, na política, no jornalismo, no mundo. E, não falo como feminista, são dados que falam por mim, são pesquisas, e todos defendem a teoria de que é preciso feminilizar o mundo para eliminar-mos a visão de que para ser feminina temos que ser bárbies mercantilistas, assim ficamos mais próximos do humanismo.
Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque já nascemos desarmadas, não temos pênis, mas sabemos nos virar sem um. Nascemos sem o poder temporário da ereção e penetração, não estupramos, que pode ser representado pelas armas de brinquedo que os meninos ganham na infância para mostrar sua futura virilidade. Mulheres não gostam desse tipo de coisa, nada que lembre guerra e violência, pois são empáticas com a dor das mães que perdem seus filhos nessas tragédias.
Digo que mulheres são as pacificadoras, só que para isso tem que haver respeito, começando pelo corpo. Cicatriz da casaria, do seio que ficou flácido pela amamentação, pernas com varizes porque carregaram seus filhos, trabalharam sobre saltos, respeito ao seu corpo que engrossou, porque carregaram o país nas costas.







Pagu - Rita Lee (fikdik!)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

É Temporário....


"This is my temporary home
It's not where I belong
Windows and rooms
That I'm passing thorugh
This is just a stop
On the way to where I'm going
I'm not afraid because I know
This is my temporary home"

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Meu amigo de fé... --'

A amizade está em decadência e a solidão está na moda. Qualquer um pode notar isso atualmente. Tornam-se mais indiferentes aos sentimentos alheios tudo porque vivemos numa época em que tudo é substituível. Hoje, antes mesmo que uma amizade se fortifique, ela está condenada a se evaporar frustrando assim os pretensiosos “amigos”. O amor também facilmente se evapora. Aliás, a própria vida evapora, rapidamente, sem que possamos aproveitá-la intensamente. Isso ocorre pelo sobrecarga de afazeres durante o dia (seja obrigação ou escape). Nos dias de hoje já não importa ter amizades autênticas, mas relacionamentos úteis, gente prática. Escolhemos nosso circulo de amizade avaliando os integrantes em função de interesses mesquinhos. Importa menos um encontro amigável, para conversar por conversar do que sair para agitação. Mas isso depende dos interesses. Exemplificando para ficar mais fácil de entender:
Amigo 01 (Amigo do carinha que você gosta) – O Amigo 01 não é seu amigo, você não quer saber como foi o dia dele, se sua saúde esta bem, se ele está feliz, afinal, o único interesse é o carinha que você gosta.
Amigo 02 (Amigo da escola) – O Amigo 02 também não é seu amigo, você só precisa tratá-lo bem para que ele faça sua lição, seus trabalhos.
E assim por diante.
A palavra amizade foi banalizada assim como o amor, banalizando a palavra logo o sentimento também sofre as conseqüências. Não estou generalizando, acredito sim que algumas pessoas são relaemtne amigas, assim como algumas pessoas quando dizem que amam realmente sentem isso. Mas com tanta banalidade, em quem confiar?
Com isso cresce o número de gente que se sente intoxicada de gente, daí cada um inventa uma fuga: um relacionamento de faz-de-conta, contatos apenas virtuais, arrumar um bichinho de estimação, viver em algum lugar solitário. Hoje é fácil descartar essas amizades por interesses, pois novos interesses irão surgir e com isso novas amizades. A falta de disponibilidade para a amizade verdadeira é tamanha que se torna visível à resistência para continuar uma conversa que mal teve um início. E só há como distinguir a verdadeira amizade quando não houver mais interesse, quando só um sorriso muda tudo, uma palavra, um abraço... quando Você quer estar com a pessoa somente por estar, sem querer nada em troca.

sábado, 10 de julho de 2010

TEMPO


"(...)Café com leite, sol preguiçoso por entre as nuvens, uma saia que roda, as luzes dos postes que se apagam, rindo, em face adulterada pela pintura, alguém recupera música esquecida assobiando, como era mesmo o nome daquela música? A escola velha, um odor de tudo o que se atreve a voltar... Um amigo chega, a conversa muda de rumo, lembra-nos o que somos, uma frase atirada ao acaso dirige-se diretamente ao coração de alguém, há uma arrepio que se percorre pelo corpo, um pedaço de relva enrola-se nos cabelos distraídos, Praia da Costa, um barco ao longe está parado e leva-nos, é de um rosa tropical o cenário que te enfeita, faço rodeios por saber que vens aí, e é como passear, ou alegria, ou este tempo alvoroçado, este encontro marcado, brotas da geometria de um canteiro, o espaço exato, há uma gota de tristeza no teu olho, a gota reflete tudo o que é puro, matinal, tudo o que é puro e matinal em mim, embora eu já nem saiba como dizer tudo isto."

Espaço em Branco


"Chove lá fora
E aqui tá tanto frio
Me dá vontade de saber...
Aonde está você?
Me telefona
Me Chama! Me Chama!
Me Chama!...
Nem sempre se vê
Lágrima no escuro
Lágrima no escuro
Lágrima!...
Tá tudo cinza sem você
Tá tão vazio
E a noite fica
Sem porque..."

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"E, de repente, parou. Todos pararam, inclusive os músicos que tocavam a percussão. Seus olhos ainda continuavam fechados, mas lágrimas rolavam pelo rosto. Levantou os braços para os céus, e gritou:

— Quando eu morrer, enterrem-me de pé, porque vivi de joelhos toda a minha vida!

Ninguém disse nada. Ela abriu os olhos como se despertasse de um sono profundo, e caminhou para a mesa, como se nada tivesse acontecido."

Coelho, P. - A Bruxa de Portobello



Meu lado espiritual está mais aguçado devido as férias, deve ser o tempo que estou dando para analisar questões que antes eu preferia ignorar só pra evitar conflito... que bobagem, em conflitos comigo mesma eu só tenho a ganhar!

Estou me sentindo mais bonita, mais feliz e mais satisfeita. Mas ainda tem um vazio, preciso de algo que me preencha...

domingo, 4 de julho de 2010

SER LAGARTA



Ninguém é lagarta por que quer, nasceu assim, sem direito a escolha. Cresceu sendo lagarta, nunca teve chance de ser outra coisa. Acostumou-se a ser lagarta, a vida é dura, ensina a ser forte e não desistir.
Mas ser lagarta não é de todo ruim. Bom de ser lagarta que só se aproxima quem se encanta pela sua excentricidade ou quem te quer realmente por perto, e infelizmente, quem se aproveita da sua fragilidade para de aproveitar e para cometer maldades.
Mas a lagarta não está fadada a morrer lagarta, e ela espera ansiosamente todos os dias pelo desfecho de sua vida de lagarta. O dia que será borboleta, que será vista como borboleta e que se sentirá como tal.


“Namorados

O rapaz chegou-se para junto da moça e disse:
-Antônia, ainda não me acostumei com o seu corpo, com sua cara.
A moça olhou de lado e esperou.
-Você não sabe quando a gente é criança e de repente vê uma lagarta listrada?
A moça se lembrava:
-A gente fica olhando...
A meninice brincou de novo nos olhos dela.
O rapaz prosseguiu com muita doçura:
-Antônia, você parece uma lagarta listrada.
A moça arregalou os olhos, fez exclamações.
O rapaz concluiu:
-Antônia, você é engraçada! Você parece louca.”
Manuel Bandeira


ANTÔNIA ESPERA ANSIOSAMENTE O DIA QUE SERÁ BORBOLETA.