quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eu não sei bem sobre o que é esse post, deixo os rótulos para os que lerem.


“We went to bed and turned the stereo on low
Heard the timber creek and windows rattled gently
Allthough we smiled there were no words left to say
A soothing draft was all I had for company
But I am only once, not twice
At the mercy of dice
But I am only once, not twice
At the mercy of dice…” ♪♫


Quando eu vi esse vídeo involuntariamente associei a amor, pra ficar mais fácil vou colocar a definição de amor:
A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação.



Olhando para essa foto eu me pergunto, onde está o AMOR?

"Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros" (Jo 13, 14).


Mesmo que você só tenho ido à igreja (não importa a religião) você já ouviu esse versículo.

Não vou dizer que sou uma pessoa liberta de preconceitos, estaria mentindo. Sim, tenho preconceitos! E são muitos. Mas eu prezo uma coisa muito mais do que qualquer valor moral meu: a individualidade das decisões (E também a sensatez, pois liberdade e libertinagem são valores bem diferentes).

Na minha opinião, exceto quando sua decisão afeta a vida alheia, você pode fazer o que quiser com seu corpo, vida social ou o diabo que for. País, religião ou filho da puta nenhum pode colocar o dedo na sua/minha cara e dizer o que devo fazer, ser, vestir ou até pensar, contanto que, como disse, meus atos APENAS me afetem.

Como diria uma canção ”se quiser fumar eu fumo, se quiser beber eu bebo” e se o casal ao lado quer se beijar, FODA-SE o que penso. Se estiver incomodada, FODA-SE meu incomodo. Mudo de lugar contanto que a alegria alheia não esteja me impedindo de usufruir o que é direito meu (como barulho num cinema).

Por isso sou completamente a favor que pessoas de qualquer orientação afetiva possam manifestar isso dentro e fora de casa. Quer se casar no civil? CASA LOGO. Quer adotar uma criança? ADOTA LOGO cinco, ta sobrando mesmo. Quer se beijar no ônibus ou simplesmente andar de mãos dadas? AGARRA. Quer fuder? Aí não pode, senão viramos a Santa Igreja no pós-Roma. Quer proibir beijo gay na sua loja? PROÍBE TODOS OS BEIJOS.





Aí entramos na política... Vi um vídeo da igreja de não sei qual religião pregando sobre o voto consciente, sim, muito bom, temos que votar consciente. E é por esse motivo que não posso de maneira alguma me compactuar com proposição nazista. A igreja prega paz, amor, compaixão e tals, mas é contra o homossexualismo, trata pessoas diferentes como doentes, pecaminosos e até possuídos pelos poderes do mal. E mais uma vez eu me pergunto, e o amor? Substitua a palavra "homossexuais" por "judeus" e só não teremos um holocausto à brasileira porque segundo essa gente que se diz "de Cristo", o "gay" não é gente nem quando está no banheiro e batem na porta.

Para eles será apenas faxina.

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