sexta-feira, 17 de julho de 2015

Com um T bem grande

             Não me recordo como ou quando nos conhecemos. Ele se lembrava de mim dos tempos da escola e eu, já havia sido apresentava várias vezes a ele, mas cada vez era como se fosse a primeira, nunca fui boa para guardar nomes, fisionomias, nunca fui boa nem em guardar segredos.
      Também não me lembro de como começamos a conversar, nem de como as oportunidades de nos conhecermos melhor foram surgindo. Mas eu curti cada palavra, cada sorriso, e aos poucos ele foi me ganhando.
             E ele me ganhava como ninguém, o beijo doce e intenso, encaixado, de tal forma que o arrepio instantâneo era inevitável. 
Fui despida, junto com a roupa ele tirou os pudores. 
            Uma música tocava ao fundo, algo que eu mesma escolhi, mas não me recordo mais. O quarto foi tomado por uma atmosfera de desejos urgentes. Era muito, tudo intenso, os carinhos eram apertões e os nossos corpos colados eram um.
            O sexo era bom, vigoroso, eu diria que até violento, mas não de um modo ruim. Os intervalos eram de apenas alguns minutos, tempo para um cigarro, um pouco de água. Sentia a necessidade de ser penetrada, ele preenchia não só o espaço entre as minhas pernas. Sentia que o vazio do meu coração era também preenchido.
           As horas foram passando, e a escuridão do quarto foi dando lugar a luz alaranjada do nascer do sol, esgotada queria dormir. Mas ele não. As mãos firmes e macias percorriam as minhas pernas, e posicionado bem entre elas, percorria dos pés as cochas, num carinho erótico.
         E era lá que eu gostava de admirá-lo, de cima, entre as minhas pernas, numa entrega sublime, e o encontro nos nossos olhos, o ápice do gozo.        

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