segunda-feira, 6 de setembro de 2010

“Me deprime, me derruba
E depois reza por mim
E o meu crime, apagar as velas antes do fim” Jay Vaquer



As pessoas acham que tem direitos na vida da gente, pois bem, não tem. Não me venha com esse papo de “fiz pro seu bem”, nem eu sei o que é pro meu bem, como uma pessoa que não está em mim pode saber. A linha entre o bem e o mal é tênue, e só uma pessoa pode atravessar essa linha, eu mesma, só eu tenho o controle sobre minha vida, digo semi-controle.
Gosto de acreditar que me faço rodear de pessoas que querem só e apenas: o meu bem-estar. Mesmo as pessoas mais atrapalhadas que não sabem bem o que estão fazendo, mas agem com carinho.
Mas chega uma hora na sua vida que se não tiver limite para pitacos, toda essa “ajuda” pode ter uma conotação negativa. Chega um tempo em que necessitas de se purificar, de fazer preces pedindo um pouco de sanidade mental. Passo a passo, constróis algo que sempre desejaras ter - capacidade mental para discernir infortúnios lançados pela vida. A jornada sempre será essa: cair, levantar e sorrir, não preciso de ajuda pra entender e aceitar isso, e nenhuma ajuda vai mudar isso. Porque a Vida nunca terá um plano para ti, a menos que tu tenhas um plano para ela. E quando estás cansada de ir com a corrente, talvez porque já tenha chegado o momento de mudar o rumo, independente do que os outros pensam sobre você e o seu futuro. Sem jogos, sem malícias, apenas com o teu coração nas mãos, à espera que tudo dê certo e se não der, bem, pelo menos foi suficientemente forte para te fazer pensar. É isso que no final do dia te distingue de todo o resto.

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