quinta-feira, 2 de setembro de 2010

QUEM QUER COMPRAR O JORNAL DE ONTEM COM NOTÍCIAS DE ANTEONTEM?

“sou solidão a dançar com a língua no formigueiro
Ando, ando, ando sem parar
na poeira dos fatos nas transparências
Viver é fúria e folia, rumo ao mágico
Me chamo vento, me chamo vento...”


Ontem foi dia 01 de setembro de 2010, primeiro dia do mês e eu não escrevi no blog. Muitas idéias passaram pela minha cabeça, muita raiva pelo meu coração, mas nada tão concreto que não me fizesse parar uns minutinhos do meu tempo corrido pra escreve... Seja uma musica, uma poesia ou uma confissão, só pra não deixar passar em branco.
Então, hoje escreverei por ontem.

Tenho meus motivos pra acreditar que a vida toma sempre conta de mim, de uma maneira ou de outra. Mas estou sempre correndo por isso nãos dou-me conta disso. Fala comigo enquanto durmo, me mostra o caminho quando estou perdida. De nada valem os planos, de nada valem as lamentações, porque mais tarde ou mais cedo algum vento com cheiro de mudança surge. Acredito no Karma, signo, horóscopo e no efeito boomerang que têm todas as nossas ações ou pensamentos. Acredito no pensamento positivo, que pagamos pelos erros que cometemos, pelas decisões tomamos, pelas coisas que não dissemos quando devíamos. Mais tarde ou mais cedo, as pessoas desiludem-nos. O pedestal deixa de existir. Mais tarde ou mais cedo, o passado angustiante acaba por nos deixar um sorriso na face. Só um sorriso - vazio - sem mais nada que o próprio sorriso. Com as recordações de sempre e para sempre. Hoje é fruto de ontem.
Um dia resolvi fazer as pazes comigo própria, ser a minha melhor amiga. Não preciso mais do que isso. Tenho que gostar mais de mim que das outras pessoas, pois ninguém o fará por mim. A vida é curta! Não há tempo para lamúrias e arrependimentos. Arrependi-me do que fiz e não fiz. Mas não dá mais pra mudar o passado, apenas detectar o erro e seguir em frente, tentando não cometer os mesmos erros de novo. Sem nenhuma futilidade escondida por aí. Eu própria, com muitos sonhos no passado, alguns trocados no bolso, os pés descalços e uma vida para percorrer. Com as mãos livres vou tentar colocar minha alma em tudo que faço.
O tempo é tão pouco. E eu sempre quero tanto. Os sentimentos são frágeis, mas todo esse esforço deve valer a pena.

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