quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"Não consigo dizer se é bom ou mal" ♪


Desde a primeira vez que meus olhos viram os seus naquela foto eu o amei. Amei uma pessoa que não conhecia, mas o destinou não tardou e me permitiu conhecê-lo. Então amei seu cabelo bagunçado, seu calor, sua alegria... Ele é do tipo irresistível, diz a coisa certa na hora certa, é educado e interessante.
Não me lembro muito bem do primeiro encontro, pois bebemos demais. Mas é impossível esquecer a luz daqueles olhos.
Nunca soube muito bem quando ele estava mentindo, sempre foi um ótimo fingidor. Dono do melhor abraço, dos segredos mais interessantes, dono de uma grande parte de mim.
Mas as magoas vieram. Lembro-me das esperas pelo telefonema dele.
Telefonemas que nunca vieram.

Eu queria ligar, queria justificar, queria desculpar-me e assumir qualquer coisa para que ele me amasse.

Sou uma menina. (é, isso!) uma menina que nunca amou ninguém na vida. E me pergunto se eu não amo nem a mim mesma.
Estive diante de um homem com um sorriso esperando uma possibilidade de amor.
Diante de um cara com os braços abertos sem saber que me decepcionaria tão logo.



As coisas na vida são muito complicadas. O tempo passa tão rápido. A gente tem um milhão de coisas pra fazer em poucas 24 horas. Momentos de felicidade duram menos ainda.
O ônibus sempre demora quando precisamos. E sempre está lotado quando não deveria.
A mensagem que chega sempre é da operadora. A conta do banco sempre está no vermelho. As roupas sujas nunca estão no cesto de roupas sujas. Na maioria das vezes abrimos mão justamente das coisas que gostamos muito.

Mas eu não abro mão dele. Simplesmente porque gosto dele. E eu não abro mão de nada que Gosto. Talvez até tente.

Eu me pergunto o quanto eu ainda posso suportar...




A vida é tão dura. Tudo passa diante de nós numa velocidade tão grande. Mas há pequenos momentos em que quando o corpo do outro cola no nosso, tudo faz sentido e é mais fácil seguir em frente e sobreviver aos dias tempestivos (dentro da nossa mente).

Eu só queria que ele notasse que amor na vida a gente tem pouco. E que quem gosta da gente de verdade tem menos ainda.

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