quinta-feira, 9 de julho de 2015

AMOR = AZAR

O amor não é bom, não é paciente, ele maltrata e é interesseiro, e não me venha com aquele blá-blá-blá de que amor de verdade é diferente, não, nunca é. Até porque o amor nunca é de verdade e nunca é diferente. É só parar para observar os casaizinhos que tem por aí. Esse é o meu referencial de amor. O azar. Amar alguém é como pisar na bosta. É como perder cinquenta reais.
O amor causa dor, na cabeça, nas costas, na barriga, no coração.
O amor é tipo uma doença mesmo. Uma patologia, dessas que as pessoas comentam:
- Coitado de fulano, está doente.
- É sério?
- Sim, está amando.

Hoje eu acordei doente, com dores.
Estou esgotada.
Acho que é terminal.
Preciso de uma cura para tanto amor.

Um comentário:

  1. A cura pro amor são alguns porres, passeios no parque e poesia. Mas, lhe amo e tenho certeza que não pisei na bosta, aliás, acho que encontrei uma jóia.
    Mas ao contrário do que fazem quando dizem que amam, (que é polir, ajeitar, moldar a sua forma), a encontrei e carrego comigo, do jeito que estava.
    Algumas vezes o amor é bom.
    A falta de reprocidade que é ficar entalado em esterco de porco.

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