quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Déjà j'ai connu le parfum de l'amour

“Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.”

Horas com os olhos paralisados em frente à tela branca, aquele maldito tracinho que pisca insistentemente e parece caçoar das batidas aceleradas do seu coração. Idiota, pra não usar palavra pior, não passa de uma idiota. Não importa o quanto tente, não vai conseguir. Vai continuar parada ali, estática, com o um tornado de pensamentos na cabeça que dói há dias. Está triste e com medo, é uma fracassada, sabe que o tempo está se esgotando. Chuva de meteoros só acontece em sonhos, coincidências não existem, mas ela nasceu sem sorte. Não pode ter medo quando a hora chegar. Estala os dedos, cocha a cabeça, mais um copo de café, a azia parece derreter até o coração, um copo de água bem gelada, um cigarro, não queria fumar, já faz tanto tempo que não fuma, está tentando parar, na verdade não está não, acende o cigarro e traga, se arrepende de ter feito. Está enlouquecendo, não consegue chorar.
Por quê?

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