sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Sentamos num boteco, o único aberto em toda a cidade, só nós, o cara do caixa e mais alguns perdidos. 
Ou existem mais clientes ao redor? 
Não sei ao certo, seus olhos me hipnotizavam o suficiente para não perceber nada ao meu redor. Sempre foi assim. Sempre fui contra a alienação dos apaixonados, mas com você, oh baby! Com você eu não conseguia me atentar com nada. Maio de 68, Revolução Francesa, Farroupilha, Coluna Prestes... O que são essas coisas e quão gloriosas elas são quando me deparo com o seu sorriso? A História perde sentido com o seu jeito de menino-homem que tanto me encanta. Tão seguro de si.
Você me desperta da minha epifania insana com uma simples risada tímida.
Tão dono da situação.
Era tão difícil ficar alheia a você.

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