segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

As vezes eu sinto vontade de me esquecer. Não exatamente esquecer quem eu sou, a vontade é esquecer coisas e pessoas inúteis. Quero esquecer tudo que me fez chorar nessa vida, quero esquecer que dei o melhor de mim sempre e esquecer que um dia eu disse que seria sempre igual. Nada é sempre igual, mas pode ser melhor. É, as coisas que nunca vão ser iguais, não vão ser, mas melhores, quem sabe, basta eu me esforçar para que as mudanças sejam sempre para melhor. Abandonar o passado é quase uma ótima lição de desapego, calma?, eu não preciso mais ter nexo e o que eu quero mesmo dizer é algo como desista desse poço fundo aí, vai dar trabalho voltar quando não houver mais nada. Volta que há tempo, um amigo me disse certo dia que é 3 segundos e os deuses do tempo me disseram que se eu fosse rápida e se tivesse certeza era pra ir em frente. E essa preguiça que agora é mais constante. Não tenho mais motivos para perder as noites de sono fazendo cafuné ou contemplando aqueles olhos cerrados, tanto faz, o que importa mesmo é que eliminando minha preguiça eu consigo fazer mais coisas e tenho mais tempo de planejar meu próximo passo pra fazer minha existência ser maravilhosa, e eu vou conseguir. Quem quiser, vem - que pode ganhar muitos cafunés e rir junto comigo do meu sorriso arrancado sem força, quase um (re) nascimento. Porque é preciso morrer todos os dias.






"A cidade é suja e só
Mas isso eu não preciso mais ser
Se já não tenho nada pra falar
É sinal de que chegou a hora de fazer" ♪♫

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