sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fazia tanto tempo que eu não me sentia assim. Pela primeira vez, sinto. E sorrio.
No segundo seguinte, disfarço. Engulo tudo o que quase cuspi. E guardo, com carinho... Mas guardo.
Guardo aquilo que eu só posso apreciar. Aquilo que eu tanto quis sentir. Sinto, mas como se fosse um pecado guardo só pra mim.

Como poema de Mário de Sá-Carneiro, musicado pela Adriana, que não me sai da cabeça desde o presente. Aconteceu. Assim como tudo acontece.

Tem sido o último pensamento. E o primeiro também, que pode ser continuado o dia todo.
É uma mistura de riso por dentro com uma pitada de angústia. Mas não dói. Só incomoda.
Me incomoda inteirinha o dia todo.

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