sábado, 4 de dezembro de 2010

Ela acorda todos os dias com preguiça de levantar, o cansaço consome seu brilho.
Vira para o lado e diz sonolenta que dormirá só mais cinco minutinhos, pode deixar a vaidade de lado.
E volta a adormecer.
O despertador toca novamente, ela levanta sonolenta e vai tomar um banho quentinho.
Em seguida está desperta, não é a melhor cara do mundo, evita o espelho e sai.
Tomar banho sem pressa é luxo do final de semana, chacoalha os cabelos molhados sem pentear, espalha creme pelo corpo, borrifa um pouco de perfume.
Gosta de voltar pra cama ainda nua, ouvir musica.

É Justamente essa ausência de pressa que deixa o final de semana tão gostoso.
E se vai sair a coisa muda, olha o espelho mais de mil vezes e vai...
Linda, sorridente, segura de si.
Está pronta para o que vier.
Vai, apenas vai...
E desaparece na curva da esquina.

Não importa se vai voltar deprimida ou alegre, o perfume ainda está no quarto, na roupa de cama, o encontro com ela mesma em seu palácio é inevitável e é só ali que tudo fica bem.

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