quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

IRIS

"E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito para ser quebrado
Eu só quero que você saiba quem eu sou

E você não pode lutar contra as lágrimas que não vem
Ou o momento da verdade em suas mentiras
Quando tudo parece como nos filmes
Sim, você sangra apenas para saber que está viva" ♪♫




O mundo está cheio de mortos e eu estou cheia do mundo. Obrigo-me a renascer todos os dias.

Hoje gostaria de ouvir violinos. O silêncio é emudecedor, mas está cheio de sons.
O silêncio está cheio de som, não de ruídos. O ruído está cheio de mundo. E de mortos. E cheia de mundos estou eu. E se os tenho, e tenho muitos, então, que seja um mundo de cegos, surdos e mudos mais sensíveis que possa existir. Esses, os meus deficientes, ouvem violoncelos, pianos, harpas, sopranos e baritonos, ouvem baterias e guitarras elétricas, solos e mais solos. Ouvem música. Não ruído.
Meu mundo é ideial!


Na realidade o Silêncio é algo ideal. Não existe. É simplesmente uma idealização.

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